Amo-te muito e sem descanso e sempre
E mais que a tudo e que à realidade
E como um louco e com serenidade
Amo-te com a dor de um amor ausente
Amo-te agora e pela eternidade
Como um bom deus sempre presente
Amo-te aflito e amo-te contente
E sem passado e nome e sem idade
Amo-te como uma criança, puro e casto
E com desejo e um amor devasso
E com saudade e mais do que podia
Amo-te enfim como um castigo
Sem fim, errante e sem amigo
Te esperando pra me raiar o dia
— Gabriel Dinnebier